Estatísticas do Ensino Básico
3.º Ciclo - Geral e Artístico
 
 
NOTA TÉCNICA
Neste Portal apresenta-se informação estatística sobre a demografia e sobre o desempenho escolar dos alunos matriculados no 3.º ciclo do ensino básico geral e artístico em Portugal Continental.

No separador "Estatísticas da Escola" é apresentada informação sobre todos os estabelecimentos de ensino, públicos e privados, que tiveram pelo menos 20 alunos matriculados no 3.º ciclo do ensino básico geral e artístico no ano letivo de 2020/21. No separador "Estatísticas Regionais" a informação é apresentada por distrito e por município.

INDICADORES ESTATÍSTICOS GERAIS SOBRE OS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

1) Quantos alunos tem a escola

Os dados referem-se apenas aos alunos matriculados no 3.º ciclo do ensino básico geral e artístico. Não incluem, por exemplo, os alunos matriculados no ensino vocacional.

Fonte: Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do ME.


2) Distribuição dos alunos da escola por idade

Mostra-se a distribuição por idades dos alunos matriculados nesta escola no ano letivo 2020/21. As idades são calculadas à data de 31/12/2020.

Os dados referem-se apenas aos alunos matriculados no 3.º ciclo do ensino básico geral e artístico. Não incluem, por exemplo, os alunos matriculados no ensino vocacional.

Fonte: Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do ME.


3) Distribuição dos alunos da escola por sexo

Mostra-se a distribuição por sexo dos alunos matriculados nesta escola no ano letivo 2020/21.

Os dados referem-se apenas aos alunos matriculados no 3.º ciclo do ensino básico geral e artístico. Não incluem, por exemplo, os alunos matriculados no ensino vocacional.

Fonte: Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do ME.


4) Taxa de retenção ou desistência dos alunos da escola

A taxa de retenção ou desistência mostra a percentagem de alunos que não podem transitar para o ano de escolaridade seguinte (por razões diversas, entre as quais o insucesso escolar e a anulação da matrícula), dentro do número total de alunos matriculados nesse ano letivo.

Os dados referem-se apenas aos alunos matriculados no 3.º ciclo do ensino básico geral e artístico. Não incluem, por exemplo, os alunos matriculados no ensino vocacional.

Fonte: Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do ME.


5) Percentagem de alunos que concluem o 3.º ciclo em três anos

A barra azul do gráfico mostra a percentagem de alunos da escola que concluíram o 3.º ciclo do ensino básico dentro do tempo normal, ou seja, até três anos depois de terem ingressado neste ciclo. Estes podem ser considerados percursos diretos com sucesso na escola.

A barra verde mostra a percentagem nacional de conclusões do 3.º ciclo em três anos, para comparação com os resultados na escola. Esta média nacional é calculada com os alunos do país que, ao entrarem no 3.º ciclo, tinham um perfil semelhante ao dos alunos da escola, em termos de idade, apoios da Ação Social Escolar, habilitação da mãe e natureza pública ou privada da escola. O objetivo é enquadrar os resultados na escola com uma média nacional apropriada, dentro do possível, para o contexto socioeconómico dos alunos que a frequentam.

O indicador mais interessante é a diferença entre as duas barras, ou seja, entre a percentagem de conclusões no tempo normal na escola e a média nacional para alunos com um perfil semelhante.

Os dados relativos a 2020/21 mostram a situação, no final deste ano letivo, dos alunos que entraram para o 3.º ciclo em 2018/19.

Fonte: Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do ME.


6) Percentagem de alunos com apoio ASE que concluem o 3.º ciclo em três anos

A barra azul do gráfico mostra a percentagem de alunos com apoio de Ação Social Escolar (ASE) do agrupamento que concluíram o 3.º ciclo do ensino básico dentro do tempo normal, ou seja, até três anos depois de terem ingressado neste ciclo.

A barra castanha mostra a percentagem nacional de conclusões do 3.º ciclo em três anos, para comparação com os resultados no agrupamento. Esta média nacional é calculada com os alunos do país que, ao entrarem no 3.º ciclo, tinham um perfil semelhante ao dos alunos do agrupamento, em termos de apoios ASE, idade à entrada no ciclo, habilitação da mãe e categoria da escola frequentada relativamente à percentagem de alunos com apoio ASE. O objetivo é enquadrar os resultados dos alunos com apoio ASE no agrupamento com uma média nacional apropriada.

Os dados relativos a 2020/21 mostram a situação, no final deste ano letivo, dos alunos que entraram para o 3.º ciclo em 2018/19.

Fonte: Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do ME.



INDICADORES ESTATÍSTICOS, POR DISCIPLINA, SOBRE OS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

a) Quantos alunos da escola realizaram a prova nacional desta disciplina?

São considerados todos os alunos que realizaram a prova nacional na 1.ª fase e que, simultaneamente, estavam inscritos como alunos internos da escola ou como alunos autopropostos com frequência.

Fonte: Bases de dados do Júri Nacional de Exames


b) Evolução do percentil nacional da escola, medido pela classificação média dos seus alunos.

Este indicador mostra como tem evoluído a posição relativa da escola, em termos da classificação média dos seus alunos na disciplina, face às restantes escolas do país.

A posição relativa da escola é medida através do seu percentil, que pode variar entre 0 e 100. Uma escola situa-se no percentil 60, por exemplo, se a classificação média dos seus alunos neste exame for superior à classificação média em 60% das escolas do país (e inferior à classificação média nas restantes 40%). Portanto quanto mais elevado for o percentil, melhor é a posição relativa dos alunos da escola.

Observe-se, contudo, que a classificação média dos alunos é uma variável muito influenciável pelo nível académico dos alunos que a escola recebe, tal como pelo contexto socioeconómico onde a escola se insere. Assim, aqui pretende-se olhar sobretudo para a evolução dos resultados, e não tanto para o seu nível absoluto.

Como o contexto das escolas tende a ser relativamente estável no curto prazo, quaisquer variações acentuadas de resultados (ou de percentil) de um ano para o outro, podem dar-nos pistas sobre fatores internos à escola.

Neste indicador são considerados todos os alunos que realizaram a prova nacional na 1.ª fase e que, simultaneamente, estavam inscritos como alunos internos da escola ou como alunos autopropostos com frequência.

Fonte: Bases de dados do Júri Nacional de Exames


c) Indicador da progressão dos resultados dos alunos da escola entre as provas nacionais do 6.º ano e do 9.º ano, quando comparados com os dos outros alunos do país

O indicador de progressão compara os resultados que os alunos obtiveram nas provas nacionais de 9.º ano com os resultados que os mesmos alunos haviam obtido, três anos antes, nas provas nacionais do 6.º ano. O indicador de progressão é positivo quando os alunos estão melhor nas provas do 9.º ano, relativamente às médias nacionais, do que estavam no 6.º ano.

Por exemplo, se um aluno no 6.º ano estava abaixo da média nacional e no 9.º estava acima da média, então tem uma progressão positiva. Um aluno que mantém a sua posição relativa tem uma progressão neutra, próxima de zero. Um aluno que no 6.º ano estava muito acima da média nacional e no 9.º ano estava abaixo da média, ou só ligeiramente acima da média, tem um progressão negativa.

Uma vantagem importante do indicador de progressão é que tem em consideração o nível académico dos alunos que a escola recebe, o qual não é tido em conta quando apenas se olha para os resultados absolutos no 9.º ano. Uma escola que receba alunos com resultados académicos baixos pode, não obstante, ter um indicador de progressão elevado, desde que no 9.º ano esses mesmos alunos estejam melhor do que estavam no 6.º ano, relativamente à média nacional.

Outra vantagem importante do indicador de progressão, comparativamente às notas absolutas, é ser menos influenciável pelo contexto socioeconómico onde a escola se insere. Se os alunos de uma escola estão inseridos num contexto favorável que potencia os bons resultados nas provas do 9.º ano, então, na sua grande maioria, também já estavam inseridos num contexto favorável que potenciava os bons resultados no 6.º ano. Como o indicador de progressão apenas mede a diferença entre os resultados do 9.º e do 6.º ano, tem uma maior independência dos contextos que se mantêm constantes ao longo do tempo.

Fonte: Base de dados do Júri Nacional de Exames.


d) Indicador dos resultados em contexto: como se comparam os resultados dos alunos do agrupamento desta escola, no 9.º ano, com os resultados dos alunos de agrupamentos em contextos semelhantes

O indicador dos resultados em contexto compara os resultados dos alunos do 9.º ano da escola, com os dos alunos das outras escolas públicas do continente que têm contextos semelhantes no que se refere a: idade dos alunos, distribuição por género, escolaridade dos pais, apoios da ação social escolar, estabilidade do corpo docente, dimensão das turmas e diversidade de ofertas formativas.

Por exemplo, a escola será assinalada com um [+] a Português se a média das classificações obtidas pelos alunos da escola na prova final dessa disciplina estiver entre as 25% que mais se distanciam, no sentido positivo, da média esperada em escolas com contextos semelhantes.

Para este indicador a unidade estatística de referência, tanto para as variáveis de contexto como para as variáveis de resultados, é o Agrupamento de Escolas/Escola não agrupada.

Fonte: Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do MEC e base de dados do Júri Nacional de Exames.

Nota técnica completa (pdf)


e) Entre os alunos que realizaram o exame da disciplina, que percentagem tinha idade superior à idade normal para conclusão a disciplina?

A percentagem dos alunos com uma idade superior à idade normal para conclusão da disciplina dá-nos uma indicação sobre o percurso escolar típico dos alunos que realizaram esta prova, designadamente no que respeita a eventuais retenções passadas.

A percentagem dos alunos da escola com idade superior à normal é comparada com a mesma percentagem dentro do universo de todos os alunos do país que realizaram este exame.

Para as disciplinas do 9.º ano, considera-se como idade normal (ou mais frequente) os 14 anos completos à data de 31 de dezembro do respetivo ano letivo.

Neste gráfico são considerados todos os alunos que realizaram a prova nacional na 1.ª fase e que, simultaneamente, estavam inscritos como alunos internos da escola ou como alunos autopropostos com frequência.

Fonte: Bases de dados do Júri Nacional de Exames


f) Desigualdades de resultados dentro da escola: distância média entre os alunos, em termos de classificação no exame da disciplina.

Este indicador calcula a distância média entre os alunos da escola em termos da sua classificação no exame da disciplina.

Por exemplo, se um aluno obtém uma classificação na prova de 60% e outro aluno obtém 40%, então a distância entre os dois alunos é de 20 pontos percentuais. Tomando todos os pares possíveis de alunos da escola, pode-se calcular qual é a distância média entre os alunos.

A distância entre os alunos é um indicador da dispersão de resultados, ou seja, mostra se os alunos da escola formam um grupo homogéneo ou um grupo heteregéneo, em termos de resultados.

No gráfico, a distância média entre os alunos da escola é comparada com a distância média calculada para as outras escolas do país.

Note-se que a dispersão de resultados é uma variável independente do nível de resultados. Por exemplo, uma dispersão pequena significa que os alunos da escola obtiveram resultados relativamente homogéneos, mas tanto podem ter sido homogeneamente bons, como homogeneamente maus. Para analisar o nível de resultados há que consultar o indicador sobre a evolução do percentil da escola.

Neste gráfico são considerados todos os alunos que realizaram a prova nacional na 1.ª fase e que, simultaneamente, estavam inscritos como alunos internos da escola ou como alunos autopropostos com frequência.

Fonte: Bases de dados do Júri Nacional de Exames



INDICADORES ESTATÍSTICOS, POR DISCIPLINA COM PROVAS DE AFERIÇÃO, SOBRE OS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

a) Como se comparam os resultados dos alunos da escola em cada domínio da prova, face aos resultados dos mesmos alunos nos outros domínios?

O indicador compara os resultados dos alunos em cada domínio da prova com os seus resultados nos outros domínios da mesma prova. O objetivo é perceber se os alunos da escola ficaram acima ou abaixo do esperado no domínio, face aos resultados que obtiveram nos restantes domínios e face ao padrão definido pelos outros alunos do país.

Ao comparar os resultados dos mesmos alunos nos vários domínios da disciplina, as diferenças detetadas entre os domínios terão mais a ver com o trabalho específico desenvolvido na escola, nas aulas da disciplina, e menos a ver com os contextos socioeconómicos.

Observe-se que medir o nível relativo dos alunos em cada domínio da disciplina é diferente de medir o nível absoluto de resultados. Em particular, mesmo numa escola e disciplina em que a generalidade dos alunos tem grandes dificuldades escolares, pode existir um domínio com resultados acima do esperado face o nível geral, domínio que portanto terá um bom valor do indicador.

Da mesma forma, mesmo numa escola onde a generalidade dos alunos obtém resultados muito bons à disciplina, pode existir um domínio da disciplina um pouco abaixo do esperado face ao elevado nível geral, o qual poderá merecer algum trabalho adicional.

No gráfico, um domínio da prova é assinalado a verde quando o seu indicador de comparação com os outros domínios está entre os 25% mais altos do país. O domínio é assinalado a vermelho quando o seu indicador está entre os 25% mais baixos do país. Nos restantes casos o domínio é assinalado a cinzento.

No cálculo deste indicador são considerados todos os alunos do ensino geral ou artístico especializado da escola que realizaram a prova de aferição sem condições especiais durante a aplicação da prova. Por razões de fiabilidade estatística, o indicador é apresentado apenas quando a escola teve 15 ou mais alunos neste universo de análise.

Fonte: Bases de dados do Júri Nacional de Exames e do Instituto de Avaliação Educativa.


b) Entre os alunos que realizaram a prova, que percentagem tinha idade superior a 13 anos (idade normal para realização desta prova)?

No cálculo deste indicador são considerados todos os alunos do ensino geral ou artístico especializado da escola que realizaram a prova de aferição sem condições especiais durante a aplicação da prova. Por razões de fiabilidade estatística, o indicador é apresentado apenas quando a escola teve 15 ou mais alunos neste universo de análise.

A idade dos alunos é calculada à data de 31 de dezembro do respetivo ano letivo.

Fonte: Bases de dados do Júri Nacional de Exames e do Instituto de Avaliação Educativa.


c) Percentagem de alunos que obtiveram o nível "Conseguiu" ou o nível "Conseguiu mas..." em pelo menos metade dos domínios da prova

A barra azul do gráfico mostra a percentagem de alunos da escola que obteve o resultado qualitativo de 'Conseguiu', ou de 'Conseguiu mas...', em pelo menos metade dos domínios da prova de aferição. Estes são alunos com um bom desempenho geral na prova, sendo desejável que as escolas tenham uma percentagem elevada de alunos nestas condições.

A barra amarela mostra a percentagem média nacional do mesmo indicador, sendo esta média calculada com os alunos do país que possuíam um perfil de apoios da Ação Social Escolar semelhante ao perfil dos alunos da escola. O objetivo desta barra é enquadrar os resultados dos alunos da escola com uma média nacional mais apropriada, dentro do possível, para o contexto socioeconómico da escola.

No caso das provas de aferição com 5 ou com 3 domínios, o indicador mostra a percentagem de alunos da escola que obteve o resultado qualitativo 'Conseguiu' ou 'Conseguiu mas...' em, respetivamente, 2 ou 1 domínios da prova, e o resultado qualitativo 'Conseguiu', 'Conseguiu mas...' ou 'Resolveu com dificuldades' num domínio adicional.

No cálculo deste indicador são considerados todos os alunos do ensino geral ou artístico especializado da escola que realizaram a prova de aferição sem condições especiais durante a aplicação da prova. Por razões de fiabilidade estatística, o indicador é apresentado apenas quando a escola teve 15 ou mais alunos neste universo de análise.

Fonte: Bases de dados do Júri Nacional de Exames e do Instituto de Avaliação Educativa.


d) Desigualdades de resultados dentro da escola: distância média entre os alunos, em termos de resultados na prova

Este indicador calcula a distância média entre os alunos da escola em termos dos seus resultados na prova de aferição.

Os resultados qualitativos dos alunos na prova de aferição começam por ser convertidos, de forma aproximada, numa escala numérica de 0 a 3. Feita esta conversão, se um aluno obteve um resultado de 1,5 pontos na prova e outro aluno obteve um resultado de 2,5 pontos, então a distância entre os dois alunos é de 1 ponto. Tomando todos os pares possíveis de alunos da escola, pode-se calcular qual é a distância média entre os alunos em termos de resultado na prova.

A distância entre os alunos é um indicador da dispersão de resultados, ou seja, mostra se os alunos da escola formam um grupo homogéneo ou um grupo heterogéneo, em termos de resultados.

No gráfico, a distância média entre os alunos da escola é comparada com a distância média nas outras escolas do país que participaram nas provas de aferição.

Note-se que a dispersão de resultados é uma variável independente do nível de resultados. Por exemplo, uma dispersão pequena significa que os alunos da escola obtiveram resultados relativamente homogéneos, mas tanto podem ter sido homogeneamente bons como homogeneamente maus.

No cálculo deste indicador são considerados todos os alunos do ensino geral ou artístico especializado da escola que realizaram a prova de aferição sem condições especiais durante a aplicação da prova. Por razões de fiabilidade estatística, o indicador é apresentado apenas quando a escola teve 15 ou mais alunos neste universo de análise.

Fonte: Bases de dados do Júri Nacional de Exames e do Instituto de Avaliação Educativa.


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